Tutor, você sabe como é o tratamento da clamidiose felina?
Essa doença, causada pela ação de uma bactéria, não costuma ser tão conhecida pelos tutores, no entanto ela é considerada bastante contagiosa e afeta diretamente os olhos dos gatos.
Saiba tudo sobre o tratamento da clamidiose felina e entenda como preveni-la a seguir!
Doença ocular que afeta mais comumente os gatos que têm acesso à rua, a clamidiose felina é provocada pela bactéria Chlamydia psittaci, que pode infectar tanto animais quanto seres humanos.
Caso o gatinho seja contaminado com essa bactéria, tanto os olhos quanto o seu sistema respiratório podem ser afetados.
Além de ser altamente contagiosa, outro ponto que preocupa quanto à clamidiose felina é o fato dela ser uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida entre pessoas e pets. O contágio da clamídia felina se dá principalmente pelo contato direto com as secreções de um gatinho contaminado.
Em locais com grande aglomeração de animais e ventilação inadequada, a contaminação da clamidiose felina também se dá pelo compartilhamento de bebedouros e comedouros.
Sabe-se que gatas gestantes que estejam com clamidiose felina, podem transmitir a doença para seus filhotes durante e após o parto.
Logo após o contágio da clamidiose felina, a bactéria pode permanecer incubada no organismo do pet, de dois a cinco dias. O gato com clamídia ocular pode ser assintomático, ou seja, não apresentar nenhum sintoma, o que apenas dificulta e atrasa o diagnóstico.
Porém, os principais sintomas da clamidiose felina são:
Em um primeiro estágio, a clamidiose felina sintomática afeta os olhos do animal, sobretudo a conjuntiva, membrana que reveste a esclera (parte branca dos olhos) e também a parte interna da pálpebra.
A fase seguinte costuma acometer o sistema respiratório. Além dos sinais oculares, o bichano apresenta espirros, tosse, corrimento nasal e dificuldade respiratória.
Quanto mais tempo o pet passa sem receber o devido tratamento, as secreções oculares e nasais ganham uma coloração amarelada ou esverdeada.
O pior estágio possivelmente é quando a clamidiose em felinos evolui para um quadro de pneumonia, atingindo os pulmões e podendo causar até a morte do animal.
Para diagnosticar a clamidiose felina, o médico veterinário costuma utilizar testes moleculares, como o PCR e o ELISA. Com esse tipo de exame, é possível identificar o material genético da bactéria causadora da doença, a partir de uma amostra de secreção do pet.
Para complementar o diagnóstico, o oftalmologista veterinário pode realizar outros exames, como:
Uma vez confirmado o diagnóstico, inicia-se o tratamento da clamidiose felina. A base para tratar essa doença e evitar sua transmissão para outros animais e até mesmo para o tutor, é medicamentosa. O oftalmologista veterinário irá receitar antibióticos específicos e pomadas de aplicação local.
Além dos medicamentos, será necessário que o tutor realize a higienização ocular do gato diariamente, com o auxílio de gaze umedecida em soro.
Caso o pet conviva com outros animais, será necessário isolamento pelo período de tratamento, para evitar novas contaminações dentro de casa.
Por fim, para evitar lesões, o gato precisará utilizar colar elizabetano.
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Felizmente há maneiras de prevenir a clamidiose felina. A principal delas é por meio da vacinação.
A vacina quádrupla felina, conhecida também como V4, é capaz de proteger o bichano contra quatro agentes que podem ser letais, incluindo a bactéria Chlamydia psittaci.
Além dela, essa vacina polivalente também protege contra a Calicivirose, a Rinotraqueíte e a Panleucopenia. Trata-se de uma vacina obrigatória para os gatos, sendo que sua primeira dose deve ser aplicada logo após os primeiros 60 dias de vida do filhote.
Após essa primeira dose, o pet receberá outras duas doses ainda no primeiro semestre de vida, e a partir de então, a V4 precisará ser reforçada anualmente.
Limitar o gato ao ambiente doméstico, evitando que ele escape de casa e tenha acesso à rua, também é uma maneira de prevenir a contaminação.
Tal como a clamidiose felina, várias outras doenças oftalmológicas se manifestam por meio de sintomas bem parecidos. Por conta disso, o tutor não deve tentar diagnosticar seu gato por conta própria e nem aplicar colírios ou outros medicamentos sem uma prévia prescrição veterinária.
Como sempre reforçamos, a avaliação de um médico especialista é a melhor forma de saber com precisão o que está ocorrendo com os olhos do pet, e assim optar pelo tratamento mais assertivo. Não hesite em buscar o auxílio de um oftalmologista veterinário!
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