Já ouviu falar de entrópio e ectrópio em cães? Quando se trata dos nossos pets, buscamos fazer tudo que está ao nosso alcance para deixá-los confortáveis e saudáveis, mas e quando eles estão com algum problema que é difícil de notar?
Se você acompanha o nosso blog já a algum tempo, deve saber que a maioria das doenças oculares que acometem os animais são silenciosas ou demoram a ser percebidas pelos tutores, e no artigo de hoje, trazemos as principais disfunções que podem afetar as pálpebras.
Está preparado? Então é só prosseguir a leitura para descobrir como ajudar o seu cãozinho com entropio ou ectrópio!
Entrópio e ectrópio em cães, você já ouviu falar desses termos? Tratam-se de enfermidades que afetam a pálpebra do animalzinho, causando grande dor e desconforto. Saiba mais detalhes sobre cada uma dessas alterações abaixo:
O entrópio em cães é quando ocorre a inversão da margem palpebral, que faz com que ela entre em contato com a superfície corneana. Pode afetar a pálpebra superior, inferior ou ambas ao mesmo tempo, bem como ambos os olhos.
Por conta deste distúrbio, o animal torna-se muito mais predisposto a inflamações, conjuntivite e úlcera de córnea, por exemplo, devido ao constante atrito entre os cílios e a superfície ocular.
O quadro oposto, quando a pálpebra vira-se para o lado exterior do olho, é conhecido como ectrópio em cães, que provoca a exposição dos tecidos oculares e facilita o surgimento de infecções, irritações e disfunções lacrimais.
Nos dois tipos de doença, invés de proteger os olhos do cão, a pálpebra acaba sendo o agente responsável por outros problemas oftalmológicos graves, assim, é vital que os tutores se conscientizem quanto a importância de identificar os sinais de que algo não vai bem com a visão do pet e levá-lo ao veterinário oftalmologista regularmente.
Problemas nas pálpebras afetam tanto cães quanto gatos, apesar de serem mais comuns em raças caninas. Já as causas para entrópio e ectrópio em cães, podem ser congênitas ou adquiridas.
Quando o problema palpebral é tido como congênito, o animal já nasce com ele, e neste caso, a origem é por conta da predisposição genética, sendo a mais comum.
Algumas das raças mais predispostas ao entrópio são Shar Pei, Chow Chow, Poodle, Lhasa Apso, Maltês e Shih Tzu.
Já os cachorros das raças Bloodhound, Fila Brasileiro, Mastim Napolitano, São Bernardo e Cocker Spaniel são as mais predispostas ao ectrópio.
Como se sabe, outros fatores que não a hereditariedade, também podem desencadear tais problemas, como erros cirúrgicos, presença de corpo estranho no olho e má-cicatrização na região palpebral, decorrente de traumas oculares anteriores. Nestes casos o problema é adquirido.
Agora que você já compreendeu o que são essas alterações nas pálpebras caninas, vale a pena ficar atento aos possíveis sintomas que o seu pet pode apresentar. Confira só:
O tratamento para ambas as condições é por meio de intervenção cirúrgica, que deverá ser realizada por uma equipe médica veterinária especializada, já que trata-se de um procedimento delicado, no qual a pálpebra será encurtada para voltar à sua posição correta. O nível de complicação da cirurgia depende da gravidade do quadro.
Se o animal apresentar alguma úlcera de córnea ou inflamação nos olhos, será preciso tratá-la antes de partir para a cirurgia, por meio de terapia medicamentosa.
O pós-operatório, que geralmente conta com um bom prognóstico, envolve uso de colar elisabetano, prescrição de antibióticos, pomadas e colírios específicos para auxiliar na recuperação do cãozinho.
Confira também:
A partir do momento que o fator genético possui grande peso no desenvolvimento dessas doenças, nem sempre o tutor conseguirá evitar o entrópio ou o ectrópio em cães.
A melhor e talvez única forma de prevenir problemas oftalmológicos como esses, é levar o pet ao veterinário oftalmologista com frequência para check-ups periódicos e avaliações com um profissional de confiança. Somente assim ocorre o diagnóstico precoce e um tratamento mais assertivo para o animal. E você, tem cuidado da visão do seu cãozinho como ele merece?
Gostou de saber mais sobre entrópio e ectrópio em cães? Muitos tutores sequer sabem que essas alterações na pálpebra canina existem, mas agora que você já as conhece, fica mais fácil de entender quando seu pet precisa de ajuda, certo?
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