Como o herpesvírus felino afeta a visão do pet? Entenda aqui!

A visão felina possui muitos atributos mas também é altamente sensível. No artigo de hoje falaremos sobre um agente viral que costuma causar problemas respiratórios, oculares e até reprodutivos ao bichano. Se você é um gateiro, confira a seguir como o herpesvírus felino afeta a visão e como proteger o seu pet desse vírus!

O que é herpesvírus felino?

Como foi dito, o herpesvírus felino trata-se de um agente viral que se replica dentro das células dos tecidos animais. Este vírus costuma se alojar em tecidos linfóides e gânglios, bem como nas mucosas ocular, nasal e genital. 

Em geral, o herpesvírus felino permanece inativo no organismo do bichano e pode desencadear sintomas e outras doenças a partir de ocorrências que levem a uma fragilidade imunológica, como infecções primárias, gestação e estresse. 

Quais doenças oculares o herpesvírus provoca em gatos?

O herpesvírus felino é considerado o principal agente causador de doenças oftalmológicas em gatos domésticos. Dentre elas, é possível citar:

• Conjuntivite;
• Úlcera de córnea;
• Ceratoconjuntivite seca.

Além de problemas oculares, o herpesvírus felino costuma provocar outras complicações sistêmicas, incluindo:

• Problemas respiratórios, como a rinotraqueíte viral felina;
• Problemas reprodutivos, como lesões nas genitais e abortos.

Como ocorre a transmissão do herpesvírus em gatos?

Devido ao seu alto nível de contágio, o herpesvírus felino costuma se disseminar com facilidade, principalmente em locais de aglomeração animal, como abrigos. A transmissão ocorre pelo contato direto entre bichanos, como por:

• Saliva;
• Lambedura;
• Mordidas;
• Potes de ração/água compartilhados.

O contágio também pode ocorrer via sexual e transplacentária (da mãe para o filhote).

Quais são os sintomas causados pelo herpesvírus felino?

O gato com herpesvírus felino pode apresentar uma série de sinais clínicos, como:

• Febre;
• Tosse;
• Espirros;
• Secreção nasal e ocular;
• Anorexia;
• Fadiga;
• Blefaroespasmos;
• Lacrimejamento excessivo;
• Falta de apetite.

Como o herpesvírus felino é diagnosticado?

Como você percebeu, tutor, o herpesvírus felino causa uma série de problemas sistêmicos, não se limitando apenas a visão felina, mas comprometendo também os sistemas respiratório e reprodutor. 

Dessa forma, para conseguir diagnosticar o herpesvírus em gatos, pode ser necessário que o felino passe por uma série de exames, incluindo:

• Exame de cultura celular;
• PCR;
• Sorologia;
• Teste de fluoresceína;
• Teste de Schirmer;
• Hemograma;
• Urinálise.

Os exames a serem pedidos vai depender da necessidade observada pelo médico veterinário. Também será feita uma análise personalizada dos sintomas e também do histórico do pet. 

Leia também:

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• Clamidiose felina: como é o tratamento?

Como tratar o herpesvírus felino?

No geral, considera-se o primeiro contato com o herpesvírus felino mais preocupante. Já as reincidências do quadro tendem a ser mais fáceis de tratar já que os sintomas são mais fracos.

O tratamento a ser adotado é de suporte, promovendo um alívio dos sintomas e prevenindo problemas secundários. 

A terapia envolve prescrição de antibióticos, antivirais e colírios. Caso o quadro de infecção seja grave, pode ser necessária a internação do gato, principalmente para corrigir desnutrição e desidratação, caso o animal as apresente.

Durante todo o tratamento, é importante que o tutor garanta que o bichano fique em repouso e tenha acesso a uma boa alimentação.  

Herpesvírus felino tem cura?

Infelizmente ainda não há cura definitiva para o herpesvírus felino. Depois de uma primeira exposição ao vírus, o agente patológico fica incubado no organismo do animal e pode provocar recidivas da doença futuramente, principalmente em situações de grande estresse ou caso o animal já esteja passando por algum problema de saúde primário. 

Há como prevenir o herpesvírus e proteger seu gatinho?

A melhor maneira de proteger seu gatinho de se infectar com o herpesvírus felino é evitar que ele tenha acesso a aglomerações de animais. 

Esse cuidado logicamente também inclui restringir o acesso do bichano a rua, já que ao sair, o pet tem muito mais chance de entrar em contato com outros animais, que infelizmente podem estar contaminados. 

Outro ponto importante é a correta e frequente higienização do local onde o gato mora, bem como dos seus brinquedos, cama e acessórios. 

O cuidado deve ser redobrado com o gato se ele for filhote ou imunossuprimido, devido a sua inegável fragilidade e maior risco ao herpesvírus felino.

Ainda tem dúvidas sobre esse tema? Deixe o seu comentário abaixo!

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