Os exames feitos pelo oftalmologista veterinário são fundamentais para fechar o diagnóstico de qualquer doença ocular.
Diante do enorme desafio que é conseguir determinar a origem de um problema oftalmológico, faz parte da rotina médica solicitar e mesmo, realizar uma série de exames.
Quer saber quais os exames feitos pelo oftalmologista veterinário? Confira aqui e entenda a importância por trás de cada um deles.
Quando o pet sofre com um ou mais sintomas que afetam os olhos é o momento do tutor buscar um especialista.
O oftalmologista veterinário está apto para realizar avaliações detalhadas da estrutura ocular bem como os mais variados exames, tudo para conseguir diferenciar as doenças oftalmológicas e chegar ao diagnóstico correto e por consequência, o tratamento ideal. Veja a seguir quais exames podem ser solicitados para avaliar melhor a visão do animal:
A tonometria é um tipo de teste realizado para medir a pressão interna do globo ocular, sendo um dos principais exames utilizados no diagnóstico de glaucoma em cachorros e gatos.
Trata-se de um exame indolor, feito por meio do tonômetro, que avalia a pressão pelo achatamento da córnea. O animal recebe uma pequena dose de colírio anestésico para evitar que o aparelho em contato com essa área cause alguma dor.
Também conhecido como exame de fundo de olho ou oftalmoscopia. É considerado simples e avalia tanto o nervo óptico quanto a retina.
A fundoscopia pode ser direta ou binocular indireta, de forma que a primeira permite que o oftalmologista veterinário avalie melhor pequenas áreas, e a segunda, a região periférica da retina. Durante esse exame, também é aplicado colírio nos olhinhos do pet para auxiliar na dilatação da pupila e facilitar a visualização de possíveis lesões.
Neste exame é avaliado o ângulo iridocorneano da câmara anterior do olho, onde ocorre a drenagem do humor aquoso, líquido responsável por nutrir a córnea e o cristalino, e manter a pressão intraocular equilibrada. Por meio da gonioscopia, a qualidade dessa drenagem é avaliada detalhadamente.
Uma lente de aumento é posicionada sobre a córnea e por meio dela, o oftalmologista veterinário consegue visualizar a câmara anterior do olho em 360 graus.
Exame feito com a lâmpada de fenda, que auxilia na avaliação das estruturas oculares localizadas no fundo do olho e na cavidade anterior.
A biomicroscopia permite que o oftalmologista veterinário avalie áreas pequenas e identifique lesões que não podem ser vistas a olho nu, por exemplo.
Estruturas como córnea, íris, cristalino, esclera e câmara anterior são vistas com alta nitidez graças ao alcance do microscópio. É utilizado para diagnosticar doenças como catarata, conjuntivite e ceratoconjuntivite seca (olho seco) em animais.
Exame de imagem que apresenta alta taxa de precisão e é considerado indolor e seguro, capaz de avaliar toda a estrutura interna e anatomia ocular. Trata-se de um método excelente para detectar doenças ainda em estágio inicial.
Já a técnica a ser empregada depende da estrutura a ser avaliada, podendo a ultrassonografia ser transcorneal ou transpalpebral.
Na transcorneal, o médico veterinário aplica colírio anestésico para evitar o ressecamento da superfície ocular e posiciona o transdutor sobre a córnea. Já na transpalpebral, o transdutor é posicionado sobre a pálpebra, com o auxílio de gel acústico. Ajuda no diagnóstico de problemas como tumores oculares, uveíte felina e catarata.
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Utilizada para diagnosticar anormalidades na retina, a eletrorretinografia (ERG) avalia a resposta dessa estrutura quando estimulada por flashes luminosos de diferentes intensidades.
Durante o exame, o oftalmologista veterinário irá avaliar a resposta dos fotorreceptores presentes na retina por meio de eletrodos, que permitem adaptação à luz ou à falta dela, com o uso de flashes rápidos.
É considerado um exame rápido, confiável e que não provoca qualquer dor ou incômodo ao animal, porém para que ele seja realizado sem problemas, pode ser necessária sedação ou anestesia para evitar que o pet se movimente ou fique estressado durante a colocação dos eletrodos.
Costuma ser realizado em animais que apresentam cegueira idiopática, atrofia de retina e descolamento de retina. Este exame também faz parte do protocolo da cirurgia de remoção de catarata, sendo realizado no animal obrigatoriamente antes do procedimento cirúrgico.
Outro exame que busca avaliar a qualidade de resposta da pupila à estímulos. É um teste bastante utilizado para diagnosticar cegueira, glaucoma, atrofia progressiva de retina, descolamento de retina, dentre outros problemas.
Diferente da eletrorretinografia, no teste de reflexo pupilar, o estímulo é feito por meio de fontes de luz vermelhas e azuis.
Um dos exames mais comuns no dia a dia oftalmológico veterinário, o teste de fluoresceína avalia a integridade da córnea, a qualidade do filme lacrimal e a funcionalidade do ducto nasolacrimal do pet. É o principal exame utilizado em diagnósticos de úlcera de córnea.
Neste teste, a fluoresceína, que é um tipo específico de colírio, é aplicada sobre a córnea e ao entrar em contato com alguma lesão, ganha uma coloração verde, que pode ser observada e avaliada por meio da lâmpada de fenda. No momento da avaliação é possível perceber, por exemplo, a extensão e a profundidade da úlcera.
Exame que busca avaliar a qualidade da produção lacrimal do pet para diagnosticar problemas na córnea e na conjuntiva, como a ceratoconjuntivite seca.
Para realizar o exame, o oftalmologista veterinário insere uma tira de papel com medidas milimetradas nas extremidades das pálpebras inferiores do pet e a retira após alguns segundos, avaliando a quantificação da produção de lágrimas a partir da porção umedecida. Quanto menor a umidade na tira, mais ressecada está a superfície ocular.
Na Íris Oftalmologia o seu pet tem acesso a todos os exames citados anteriormente e muitos outros!
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