Quem dera nós tutores pudéssemos perceber com rapidez quando o pet está com alguma doença, não é? Porém, sabe-se que nem sempre isso é possível, e assim, diagnósticos mais tardios são comuns. E quando o assunto é saúde, buscar o auxílio de um médico especializado para o nosso amigo de quatro patas é o melhor caminho para um tratamento mais assertivo. Tal como nós, os pets também podem passar por problemas oculares e é aí que o veterinário oftalmologista entra! Confira quando e onde levar o seu pet ao oftalmologista veterinário no artigo de hoje:
Tutor, responda com sinceridade, o check-up oftalmológico do seu pet está em dia? Um veterinário oftalmologista é o especialista ideal para auxiliar neste processo, já que esse profissional cuida para manter a visão animal livre de todas as doenças oculares, por meio de exames e avaliações periódicas.
Certos problemas de saúde não são identificados prontamente pelos donos de cães e gatos, isso porque tratam-se de doenças consideradas silenciosas e que levam tempo até causarem sintomas visíveis.
Se o animal sofre uma fratura, por exemplo, o tutor provavelmente não demorará a perceber que algo está errado, seja porque o pet está mancando ou demonstrando dor, e logo procurará ajuda.
Mas e quando o pet passa a enxergar com dificuldade ou está com alguma lesão no olho? Caso o dono leve tempo para notar, as consequências para a visão do animal são bem graves. Logo, manter os check-ups do pet em dia é fundamental, ok?
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Algumas doenças oculares já fazem parte do conhecimento popular há tempos, como é o caso do glaucoma, da catarata e da úlcera de córnea, pois são recorrentes também em humanos. Já outras são menos conhecidas, como alterações nos cílios e nas pálpebras dos pets, todas já citadas aqui no blog da Íris. A seguir, saiba mais sobre cada uma dessas doenças:
Essa doença é uma velha conhecida na oftalmologia veterinária. O glaucoma é caracterizado por um aumento na pressão intraocular, que ocorre quando há algum problema na drenagem do humor aquoso, líquido responsável pela nutrição da córnea, Se esse líquido acumula-se em excesso, as células do Nervo Óptico morrem gradativamente, e dessa forma, o glaucoma também é considerado um problema neurodegenerativo. Sua origem pode ser congênita ou adquirida.
Doença ocular bem comum em animais idosos, por isso, requer um diagnóstico precoce para evitar que o animal fique cego. Trata-se da perda de transparência do cristalino, espécie de lente localizada atrás da pupila, e responsável pela focalização da luz e das imagens.
Também pode ser congênita ou adquirida, estando na maioria das vezes ligada à predisposição genética do pet. Seu tratamento é exclusivamente cirúrgico.
Muito relacionada a traumas oculares durante brincadeiras ou acidentes domésticos, a úlcera de córnea ocorre quando alguma lesão acomete essa região, podendo ser superficial ou profunda. Sua origem também pode ser por infecções, deficiências lacrimais, presença de corpo estranho e alterações palpebrais.
A depender do nível de gravidade da lesão, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.
Já quando há uma inflamação parcial ou total no trato uveal, que corresponde à íris, ao corpo ciliar e à membrana ciliar, esse quadro é conhecido como uveíte. Essa doença, assim como a maioria das oftalmológicas, também é multifatorial e pode ser desencadeada inclusive pela catarata.
Sabe aquele dia que você acorda com o olho vermelho, lacrimejando e com dificuldade de abrir a pálpebra? Pois bem, os animais infelizmente também podem sofrer com a conjuntivite, uma inflamação comum que acomete a conjuntiva, membrana que recobre a esclera (parte branca dos olhos).
Sua origem pode ser por uma alergia, infecção, condições ambientais (como excesso de vento no rosto) e até indício de doenças mais graves, como tumores oculares.
Também conhecida como “doença do olho seco”, a ceratoconjuntivite seca pode até ser confundida com a conjuntivite, por conta da nomenclatura parecida, mas sua origem se dá por conta de alguma disfunção no canal lacrimal, que faz com que as lágrimas não sejam produzidas na quantidade correta.
Pode ser um indício de doenças sistêmicas primárias, dentre elas, a cinomose, a toxoplasmose, a leishmaniose e a diabetes.
Condição ligada a predisposição genética, que faz com que os cílios do pet cresçam no sentido errado e entrem em contato com a superfície ocular. Este quadro pode ser inclusive, um desencadeador da úlcera de córnea. É um problema mais comum em cães do que em gatos.
Problemas na pálpebra dos pets também podem acontecer, como entrópio e ectrópio, apesar de serem doenças menos conhecidas entre os tutores.
O entrópio é quando a margem palpebral se inverte, entrando em contato com a córnea, podendo causar lesões na superfície ocular. Já no ectrópio, a pálpebra vira-se para o lado externo do olho, expondo o órgão a infecções, entrada de corpos estranhos e deixando-o mais suscetível a irritações.
Mas como já foi dito, nem sempre é fácil identificar que seu pet precisa de uma ida ao veterinário oftalmologista, e por isso mesmo a melhor recomendação é a realização do check-up de tempos em tempos, para evitar diagnósticos tardios ou que o tutor seja pego negativamente de surpresa. Também é dever do tutor ficar atento a possíveis sinais que o cãozinho ou gatinho apresente, tais como:
Agora que você já sabe da importância do seu pet passar por avaliações com um veterinário oftalmologista para evitar o surgimento de doenças, falta saber onde levá-lo, certo?
A equipe multidisciplinar da Íris Oftalmologia Veterinária está sempre pronta para auxiliar tutores e pets com amor, agilidade, excelência e uma estrutura tecnológica de ponta. Nosso consultório fica na zona sul de SP, na Rua Caramuru, 394 – Vila da Saúde. Venha nos visitar!
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