Você já ouviu falar da uveíte? Esse é um dos quadros oftalmológicos mais comuns em pets, sobretudo entre os gatos. Confira como tratar a uveíte felina e prevenir o seu bichano dessa complicação ocular!
A uveíte é quando ocorre uma inflamação parcial ou total na úvea ou trato uveal, área ocular que corresponde a três estruturas, sendo elas a íris, o corpo ciliar e a membrana coróide. A uveíte pode ser uni (quando afeta apenas um dos olhos) ou bilateral (quando afeta ambos os olhos ao mesmo tempo).
Ela pode acometer felinos de qualquer idade e gênero, porém sua incidência é maior em machos, entre 7 e 9 anos de idade.
É um verdadeiro desafio definir qual a causa exata da uveíte. Seu desenvolvimento pode ocorrer por conta própria, sendo chamada de uveíte primária, e se isso acontece, por vezes não é possível estabelecer ao certo a origem do problema.
Porém, o mais comum é a uveíte ser considerada uma doença secundária, pois o seu surgimento costuma estar relacionado a outras patologias, já que elas alteram o tecido vascular. Os principais fatores de risco para a uveíte, incluem por exemplo:
Dessa maneira, se o seu gatinho já sofreu alguma lesão nos olhos ou possui histórico de doenças oftalmológicas e infecções, vale a pena redobrar a atenção com relação à uveíte.
A uveíte felina possui diferentes classificações, dependendo da estrutura diretamente afetada:
Tipo mais comum da doença. Quando a inflamação acomete as áreas do corpo ciliar e da íris, podendo acontecer individualmente ou simultaneamente.
Quando a inflamação afeta a região da coróide, fina membrana responsável pela nutrição da retina.
Quando a inflamação da uveíte é considerada total e acomete as três estruturas de uma só vez.
Os principais sintomas da uveíte felina são:
É preciso estar atento aos sinais da uveíte felina, pois a falta de tratamento pode trazer graves consequências para o bichano. É importante frisar também que para diagnosticar a uveíte, é preciso identificar acima de tudo, a sua causa primária, ou seja, a doença ou trauma que ocasionou o quadro.
Sendo assim, o médico veterinário solicita uma série de exames para compreender qual a origem da uveíte. Uma vez identificada, os problemas podem ser tratados simultaneamente.
A bateria de exames a ser feita para avaliar a estrutura ocular, pode incluir:
Além disso, é importante que o médico veterinário exclua a possibilidade de infecções primárias, causadas por bactérias, fungos ou vírus, e com isso, pode ser que exames de sangue e sorologia também sejam solicitados.
Como qualquer outra doença oftalmológica, o tratamento da uveíte felina depende da sua causa, e pode ser feito em duas etapas distintas: a específica e a paliativa. A primeira, visa tratar a origem do problema, principalmente no que diz respeito à patologia ou lesão que desencadeou a uveíte em questão.
Já a segunda etapa, consiste em um tratamento focado na diminuição dos incômodos provocados pelos sintomas, como a dor, a coceira e o comprometimento da visão.
Perceba que na maioria das vezes, só tratar os sintomas não será suficiente, sendo necessário recorrer a um processo mais longo, mas que resolva a causa primária.
Assim, se o que levou o gatinho a uma uveíte foi um quadro de catarata, por exemplo, a catarata deverá ser resolvida primeiro, para promover um bem-estar maior e uma recuperação mais fácil ao paciente.
O tratamento da uveíte felina pode incluir a administração de medicamentos variados, como corticoides e anti inflamatórios.
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Quando se trata da uveíte felina, talvez a sua peculiaridade mais preocupante seja sua relação quase intrínseca a outras patologias. Afinal, da mesma forma que ela pode ser causada por doenças oftalmológicas preexistentes, sem um tratamento adequado, a uveíte primária também oferece o risco de evoluir para sequelas graves, como catarata, glaucoma, descolamento de retina e até cegueira.
Diante disso tudo, surge a pergunta que todo tutor de gato se faz: tem como prevenir a uveíte felina?
Visto que sua ocorrência mais comum é por conta de doenças oftalmológicas primárias, a melhor forma de proteger seu gatinho é evitando o surgimento delas.
Confira algumas dicas que podem ajudar nessa missão:
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